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A Importância da Valorização Cultura Nas Favelas Brasileiras

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "A Importância da Valorização Cultura Nas Favelas Brasileiras", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Fundada em 1897, a Providência, originalmente chamada de Morro da Favela, foi a primeira comunidade conhecida como “favela”. 122 anos após sua fundação, a comunidade é um brilhante exemplo da riqueza cultural das favelas e um símbolo da luta pela justiça habitacional, e pela importância histórica da Providência para a cidade do Rio e para o mundo todo.

Embora a Região Portuária tenha sofrido uma renovação urbana nos últimos anos, a negligência sistêmica e a estigmatização se prolongaram por muito tempo na Providência, de acordo com Cintia Sant’Anna. Cintia, que nasceu e cresceu na comunidade, tem grandes sonhos para a juventude local e pelo significado global da Providência. Cintia é a fundadora do Entre o Céu e a Favela, que trabalha para preservar a cultura local, oferecendo assistência educacional e oportunidades para jovens, artistas e empreendedores. Hoje o coletivo é formado por Elen Ferreira (Pretinhas Leitoras), Andreza Santos (Caiz Store), Isabel Meiroz (Epicentral), Joyce Marques (Favelagrafia), além da própria Cintia.

Disponível em: https://rioonwatch.org.br/?p=41042

TEXTO II

O antropólogo brasileiro Roque Laraia define cultura como: o modo de ver o mundo, as apreciações de ordem moral e valorativa, os diferentes comportamentos sociais e mesmo as posturas corporais são assim produtos de uma herança cultural, ou seja, resultado da operação de uma determinada cultura.

O Brasil, que é um país com dimensões continentais, possui culturas diversas, regionais, e todas juntas, constituem a nacional. Porém, por sermos uma sociedade desigual, há uma classificação entre boa e ruim, certa ou errada e, muitas vezes, a cultura da favela é vista de forma distorcida e criminalizada.

Grafite, passinho, rap, funk, teatro, rodas de samba, são algumas das manifestações culturais que afirmam as características de um grupo que, através da arte, sobrevive, ajuda suas famílias, educa e mostra ao mundo que a favela, mesmo não sendo reconhecida pelo estado, produz conteúdos importantíssimos para a reflexão humana, além do potencial como produtora cultural.

A Lei Rouanet, promulgada em 1991, é a principal lei de incentivo à cultura no país. O incentivo é dado através de três instrumentos: o primeiro é o FNC (Fundo Nacional da Cultura) que atende a projetos com menor chance de captarem recursos próprios ou do mercado, o segundo, é o incentivo fiscal que empresas ou pessoas físicas podem doar ou patrocinar projetos artístico-culturais e, por último, os Ficarts (Fundos de Investimento Cultural e Artístico) que desde sua aprovação não foram utilizados.

Entretanto, poucos são os projetos nas favelas que recebem esse tipo de auxílio, além da burocracia, a maioria dos grandes patrocinadores prefere doar para aqueles que consideram dar mais visibilidade à marca. Mas, mesmo diante de todas as dificuldades financeiras e das violações de direitos, milhares de projetos sobrevivem com a ajuda dos moradores, de pequenos empreendedores, colaboradores individuais que acreditam na cultura e na educação como ferramenta para transformação social.

Disponível em: https://www.vozdascomunidades.com.br/geral/31826/

TEXTO III

Fundada em 1897, a Providência, originalmente chamada de Morro da Favela, foi a primeira comunidade conhecida como “favela”. 122 anos após sua fundação, a comunidade é um brilhante exemplo da riqueza cultural das favelas e um símbolo da luta pela justiça habitacional, e pela importância histórica da Providência para a cidade do Rio e para o mundo todo.

Embora a Região Portuária tenha sofrido uma renovação urbana nos últimos anos, a negligência sistêmica e a estigmatização se prolongaram por muito tempo na Providência, de acordo com Cintia Sant’Anna. Cintia, que nasceu e cresceu na comunidade, tem grandes sonhos para a juventude local e pelo significado global da Providência. Cintia é a fundadora do Entre o Céu e a Favela, que trabalha para preservar a cultura local, oferecendo assistência educacional e oportunidades para jovens, artistas e empreendedores. Hoje o coletivo é formado por Elen Ferreira (Pretinhas Leitoras), Andreza Santos (Caiz Store), Isabel Meiroz (Epicentral), Joyce Marques (Favelagrafia), além da própria Cintia.

A partir de 2012, através de uma bolsa da Agência de Redes para Juventude, a organização foi fundada com o objetivo de criar o que era, na época, o único jornal e fonte de mídia comunitária da Providência. Embora o jornal comunitário tenha sido benéfico para a comunidade, Cintia percebeu que suas habilidades como atriz e artista não estavam sendo utilizadas. “Então, depois de três meses dirigindo o jornal, eu comecei a fazer atividades culturais”, diz Cintia. “Comecei ensinar aulas de narrativa e aulas de teatro.” Foi quando a organização começou a se assemelhar ao que é hoje, finalmente desenvolvendo seu próprio site e se estabelecendo em um espaço colaborativo para iniciativas de desenvolvimento social, o Epicentral, onde a organização está baseada. Lá, realizam reuniões comunitárias e inúmeras oficinas e atividades para crianças e produtores culturais.

Disponível em: https://rioonwatch.org.br/?p=41042










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