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É Imprescindível Valorizar a Cultural Nacional

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "É Imprescindível Valorizar a Cultural Nacional", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

No Brasil, há diversas tradições culturais; algumas mais popularizadas, outras pouco respeitadas. Como compreender os elementos comuns e as singularidades entre as culturas? Como lidar com a diversidade cultural e a questão de gênero na sala de aula? Nesse sentido, é muito importante que as questões relacionadas às tradições culturais sejam discutidas não só na sala de aula, mas em toda a comunidade escolar, na família e na sociedade como um todo, para que alunos, pais e a sociedade possam compreender e respeitar as tradições culturais em nossa sociedade. Compreender que nenhuma cultura é melhor ou pior que a outra, é apenas diferente, e essa diferença tem que ser respeitada, de maneira que todos possam aprender a lidar com a diversidade de culturas existentes, respeitando e procurando conviver com essa diversidade.

A questão de gênero deve ser discutida em sala de aula e na sociedade para que os alunos e as pessoas em geral possam compreender e respeitar a opção de cada um, já que etnocentrismo, estereótipo, preconceito e discriminação são ideias e comportamentos que negam humanidade àqueles e àquelas que são suas vítimas. A situação tem melhorado graças à atuação dos movimentos sociais e de políticas públicas específicas. E é nessa perspectiva que o professor deve procurar contribuir para a mudança da situação, levando o assunto para ser discutido em sala de aula, de modo que os alunos possam refletir e manifestar as suas opiniões e, dessa forma, enriquecer o debate sobre as questões relativas a etnocentrismo, estereótipos, preconceitos e discriminação, de forma que os estudantes possam compreender e respeitar as pessoas, suas escolhas e opções, discutindo de forma que possamos todos juntos contribuir para o esclarecimento e a diminuição desse tipo de atitude em relação ao outro, de modo que se crie um ambiente de respeito e de convivência pacífica com o diferente e com as diferenças.

Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/30/a-diversidade-de-culturas-no-brasil-como-valoriza-las-na-pratica-educativa-da-sala-de-aula

TEXTO II

A ditadura militar iniciada em 1964 promoveu a desvalorização da cultura brasileira, que pode ser sentida ainda nos dias atuais. A afirmação é de Luzia Ferreira, doutora em gestão cultural e professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Para Ferreira, em governos alinhados à direita, a Cultura sempre estará na linha de frente dos ataques.

“A cultura é como um aporte de transformação da sociedade. Se você tem um ser humano educado para a cultura, ele jamais vai aceitar esse tipo de governo que vem por aí”, diz a professora, referindo-se ao futuro governo Bolsonaro. No último dia 24, a bancada evangélica (uma das bases de apoio de Bolsonaro) divulgou um "manifesto à nação" em que propõe, entre outras medidas, a extinção do Ministério da Cultura (MinC) e de outros 12 ministérios. No mesmo sentido, o candidato eleito Jair Bolsonaro (PSL) já defendeu o rebaixamento do MinC a uma pasta subordinada ao Ministério da Educação. Para Ferreira, a Cultura é recorrentemente atacada porque existe uma falsa ideia de que essa é uma área de menor importância na sociedade.

“Nós [Cultura] só fomos ter um ministério depois da Constituição (1988). Então, o ministério é muito jovem, é uma área muito frágil, enfraquecida politicamente. Não se pensa que a política de cultura seja uma coisa essencial”, diz Ferreira. Na visão da professora, a ditadura militar promoveu o avanço dos ideais culturais estadunidenses e a desvalorização da cultura brasileira. Na época, houve um forte movimento de resistência, que pregava o fortalecimento da “brasilidade”. Foi quando surgiram movimentos como o tropicalismo, o Cinema Novo e o Cinema Marginal, usando a arte para debater a construção de uma identidade nacional própria.

Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2018/10/30/e-preciso-orientar-jovens-a-valorizar-a-cultura-brasileira-diz-professora

TEXTO III

Quando paramos para refletir e analisar profundamente a cultura brasileira, podemos até nos questionar, como surgiram tantas culturas? Será que estamos preparados para lidar com a diversidade cultural existente? O que é de fato a construção de identidades culturais dos povos? Ou, o que é o conceito de cultura?

Tais questionamentos surgem, e nos fazem repensar, questionamentos esses, que devem ser pesquisados, estudados, analisados, e refletidos concretamente, em busca de respostas objetivas e qualitativas. Precisamos entender de fato, a variedade, a diversidade, os processos culturais dos povos, para então, podermos nos socializar com as mais diversas pessoas através do diálogo, da amizade, da compreensão, da solidariedade, do respeito para com o outro e suas diferenças.

Analisa-se, que um importante antropólogo, ao escrever sobre o conceito de cultura afirma o seguinte: Não dirigido por padrões culturais – sistemas organizados de símbolos significantes – o comportamento do homem seria virtualmente ingovernável, um simples caos de atos sem sentido e de explosões emocionais, e sua experiência não teria praticamente qualquer forma. A cultura, a totalidade acumulada de tais padrões, não é apenas um ornamento da existência humana, mas uma condição essencial para ela – a participação base de sua especificidade. (GEERTZ, 2008, p. 33).

De fato, a cultura é uma arte, é um sistema de símbolos e significados, isto é, a cultura envolve diferenças e semelhanças, entre (linguagens, relações de parentesco, gênero, religiões, crenças, vestimentas, cardápio, tradições, arte, economia, valores, etc.), sendo estes, estabelecidos pelo grupo o qual as pessoas estão inseridas. Contudo, entende-se por diversidade uma variedade, conforme afirma Anete Abramowicz:

Diversidade pode significar variedade, diferença e multiplicidade. A diferença é qualidade do que é diferente; o que distingue uma coisa de outra, a falta de igualdade ou de semelhança. (ABRAMOWICZ, 2006. P.12) Contemporaneamente, existe uma multiplicidade de culturas, de povos, de classe social, etnia, religião, clima, economia, diferenças sociais e culturais, o que representa que, “apenas hoje é assim, uma multiplicidade de culturas”. Mas de fato, a multiplicidade de culturas e as diferenças sociais sempre existiram no Brasil. A diversidade cultural faz parte da história do Brasil, o qual é composto por um território amplo, extenso e diversificado. Verifica-se, através dos registros históricos, que muito antes do descobrimento do Brasil pelo português Pedro Álvarez Cabral, em 22 de abril do ano de 1.500, os indígenas já habitavam em território brasileiro, sendo que os principais disseminadores da cultura brasileira são primeiramente os povos indígenas, em seguida, os colonizadores europeus e os escravos africanos, e, posteriormente, os imigrantes italianos, japoneses, alemães, poloneses, árabes, entre outros.

Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/diversidade-cultural










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