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Os Impactos Econômicos e Sociais da Desindustrialização No Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Os Impactos Econômicos e Sociais da Desindustrialização No Brasil", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

São Paulo – A fragilidade da indústria brasileira ficou mais exposta com a chegada da pandemia de covid-19 ao país. Em um momento em que se abriu uma disputa mundial por itens que iam desde produtos como álcool em gel e oxigênio até respiradores e insumos para vacinas, o Brasil mostrou o tamanho de sua dependência externa. E os efeitos de um longo processo de desindustrialização.

Um dos exemplos que ilustra a situação foi a busca pelos Ingredientes Farmacêuticos Ativos (IFAs). São matérias-primas essenciais para a produção de imunizantes cuja produção hoje se concentra em países como China e Índia. No Brasil, a Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e o Instituto Butantan são as duas únicas instituições que produzem vacinas. Mas, das 17 distribuídas, apenas quatro não dependem da importação de IFAs. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos, o país só fabrica 5% dos insumos para atender à demanda interna de medicamentos.

Disponível em: Disponível em: https://www.redebrasilatual.com.br/economia/2021/03/desindustrializacao-brasil-impactos-pandemia/

TEXTO II

Entre tantos indicadores econômicos negativos que têm gerado manchetes – desaceleração da economia, pressão inflacionária, aumento do desequilíbrio externo –, o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff será também lembrado por uma tendência que costuma ser menos mencionada: a intensificação do processo de desindustrialização precoce.

É isso o que sugerem os dados do IBGE relativos à participação da indústria no PIB em seu primeiro mandato.

No primeiro ano, em 2011, a indústria representava pouco mais de 27,2% do PIB, mesmo patamar da herança deixada por Lula. Nos anos seguintes, a participação despencou, primeiro com mais intensidade e depois à razão de um ponto percentual por ano, atingindo marca inferior a um quarto, o pior resultado das últimas décadas.

Editoria de Arte/Folhapress

Em relação às duas administrações anteriores, a de Dilma não se sai bem nesse quesito. Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), apesar das políticas liberais e da abertura do país a importações para ajudar no controle da inflação, pegou e entregou a participação da indústria no PIB na casa dos 26%.

Sob Lula, a trajetória não foi diferente: em que pesem as variações ao longo dos mandatos, a participação da indústria em 2003 e 2010 ficou em torno de 27%.

Quando se fecha o foco na indústria de transformação, cujos produtos têm maior valor agregado, o cenário é mais desolador. A participação no PIB em 2014, de 10,9%, é bem inferior à metade da registrada em meados da década de 1980, a "década perdida".

Só em São Paulo, que concentra a produção dessa indústria, houve perda de 164 mil empregos formais em 2014, retração de 2% no ano, segundo a Fiesp, a federação das indústrias de São Paulo.

Disponível em: Disponível em: https://www.defesanet.com.br/tecnologia/noticia/18579/Brasil---Desindustrializacao-Precoce/

TEXTO III

Disponível em:










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