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Caminhos para o combate à violência infantil no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Caminhos para o combate à violência infantil no Brasil", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I

Os dados foram extraídos pela Sociedade Brasileira de Pediatria e indicam que parte dessas situações ocorre no ambiente doméstico ou tem como autores pessoas do círculo familiar e de convivência das vítimas.

Do total de casos notificados pelos serviços de saúde, 69,5% (59.293) são decorrentes de violência física; 27,1% (23.110) de violência psicológica; e 3,3% (2.890) de episódios de tortura. O trabalho não considerou variações como violência e assédio sexual, abandono, negligência, trabalho infantil, entre outros tipos de agressão, que serão abordados pela SBP em publicação a ser divulgada em 2020.

A série histórica (de 2009 a 2017) revela que o volume de agressões chega a 471.178 registros. No primeiro ano da série, houve 13.888 notificações (média de 38 por dia). Oito anos depois, o volume cresceu 34 vezes.

https://veja.abril.com.br/brasil/brasil-registra-diariamente-233-agressoes-a-criancas-e-adolescentes/

Texto II

Dados do Disque 100 mostram que, só no ano passado, foram registradas um total de 17.093 denúncias de violência sexual contra menores de idade. A maior parte delas é de abuso sexual (13.418 casos), mas há denúncias também de exploração sexual (3.675). Só nos primeiros meses deste ano, o governo federal registrou 4,7 mil novas denúncias. Os números mostram que mais de 70% dos casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes são praticados por pais, mães, padrastos ou outros parentes das vítimas. Em mais de 70% dos registros, a violência foi cometida na casa do abusador ou da vítima.   

"Há uma cultura dos maus-tratos no país, e a gente precisa implementar a cultura dos bons tratos às crianças e aos adolescentes, os bons tratos em família", afirma Petrúcia de Melo Andrade, secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos. A secretária cita o Estatuto da Criança e do Adolescente para ressaltar a responsabilidade da família nos cuidados dos menores de idade, e pede maior envolvimento.

https://veja.abril.com.br/brasil/brasil-registra-diariamente-233-agressoes-a-criancas-e-adolescentes/

Texto III

Educação sexual é a principal aliada para prevenir abusos

A psicóloga terapeuta de casais e família, e sexóloga, Nara Miranda Souza Doné Sorrentino, que trabalha na área há 9 anos, ressalta que a violência sexual é um problema de saúde pública e pode trazer vários impactos na vida adulta. “A melhor forma de abordar esse tema com a criança é por meio da educação sexual, que deve começar por volta de três ou quatro anos de idade, quando as crianças já começam a ter percepção corporal”, pontuou.

Segundo ela, o acolhimento é sempre o melhor caminho para reforçar os laços de confiança com as crianças. “É importante deixar espaço aberto para o diálogo. Os pais devem ficar sempre atentos à mudanças de comportamento repentinas e buscar ajuda profissional, se necessário”, afirmou.

Livros e brincadeiras lúdicas também podem ajudar a explicar para as crianças quais as partes do corpo que podem ou não ser tocadas. O “jogo do semáforo”, que pode ser encontrado na internet, é uma das opções indicadas pelos profissionais de pedagogia infantil.

https://www.otempo.com.br/o-tempo-betim/dialogo-para-combater-a-violencia-sexual-infantil-1.2374994










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