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Preconceito Linguístico

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Preconceito Linguístico", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Em 2016, um médico foi afastado do hospital em que trabalhava depois de publicar uma foto com os dizeres “Não existe peleumonia e nem raôxis”. Os erros foram cometidos naquele dia pelo paciente José Mauro, um mecânico de 42 anos. Ao ouvir o termo “peleumonia”, o médico caiu no riso.

Numa matéria sobre o caso, Cássia Silva disse:

A língua portuguesa não pode servir de objeto de vergonha e humilhação. Mas ela é. A língua portuguesa é alvo do preconceito linguístico, e seus falantes sofrem vergonha e humilhação. Só que não é toda a língua portuguesa que é objeto de preconceito, nem todo falante.

Preconceito é não gostar do outro, não aceitar o que é diferente do que se considera padrão e correto. O homofóbico, por exemplo, odeia o homossexual porque acredita que essa diferença é um erro. Então o que é preconceito linguístico? É achar feio e errado o português que é diferente da norma culta. Pra quem tem esse preconceito, a língua portuguesa certa é a ensinada nas escolas, explicada nas gramáticas e catalogada nos dicionários. Saiu do triângulo escola-gramática-dicionário? É feio, é burro, é errado — não é nem português. Quem tem preconceito linguístico quer que a língua seja igual à gramática.

Disponível em: https://medium.com/@niva/o-que-%C3%A9-preconceito-lingu%C3%ADstico-9a93c074d523

TEXTO II

Um dos debates mais quentes do ano foi sobre um livro didático acusado de ensinar regras de português erradas (na verdade, ninguém leu o livro; foram lidas algumas frases soltas de uma das páginas de um dos capítulos). A acusação mereceu diversas manifestações de especialistas, que tentaram mostrar que uma língua é um fenômeno mais complexo do que parece ser quando apresentada apenas em termos prescritivos.

Um dos pequenos avanços da mídia (que, no quesito, representa grande parte da sociedade instruída) foi reconhecer que as teorias e as pesquisas linguísticas têm legitimidade. Mas acha que devem restringir-se à universidade. Para um linguista, tal posição equivale a sustentar que só se deve ensinar reprodução na universidade. Até o fim do colegial, deve-se ensinar aos alunos que as crianças são trazidas pela cegonha.

Achar que as teorias e as pesquisas linguísticas devem restringir-se à universidade equivale a sustentar que só se deve ensinar reprodução no ensino superior

Um dos itens do debate foi o preconceito linguístico; questionou-se sua existência. Chegou-se a afirmar que a ‘defesa’ de traços da fala popular produziria como um dos efeitos um preconceito às avessas, contra os que falam corretamente. Foi uma das leituras mais desastrosas que a mídia conseguiu fazer da questão.

O que seria o tal preconceito linguístico? Ele existe? Se sim, qual a sua natureza? Se deve ser combatido, como todos os preconceitos, quais deveriam ser as armas de combate? Talvez seja bom começar por uma definição de preconceito. A do Dicionário Houaiss é bastante esclarecedora. Segundo essa fonte, preconceito é “qualquer opinião ou sentimento, quer favorável quer desfavorável, concebido sem exame crítico”, o que em seguida é mais bem especificado: “ideia, opinião ou sentimento desfavorável formado a priori, sem maior conhecimento, ponderação ou razão”.

Na segunda acepção, o preconceito é definido como “atitude, sentimento ou parecer insensato, especialmente de natureza hostil, assumido em consequência da generalização apressada de uma experiência pessoal ou imposta pelo meio; intolerância”. Os preconceitos que se tornaram mais conhecidos e cujo combate é mais aceito são o racial e o de gênero.

A expressão ‘preconceito linguístico’ é mais ou menos corrente entre leitores de sociolinguística, disciplina que estuda o fenômeno da variação linguística, os fatores que a condicionam e as atitudes da sociedade em relação às variedades.

Disponível em: https://cienciahoje.org.br/coluna/preconceito-linguistico/

TEXTO III

Preconceito Linguístico

Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/tag/preconceito-linguistico










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