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O Apagamento Das Culturas e Dos Povos Indígenas No Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "O Apagamento Das Culturas e Dos Povos Indígenas No Brasil", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

O ministro da educação Abraham Weintraub declarou, durante a reunião ministerial cujo vídeo foi divulgado nesta sexta-feira dia 22/05/2020, que odeia o “termo povos indígenas”. De uma forma bastante racista, o que ele demonstra infelizmente não é surpresa para ninguém que conhece sua índole neofascista; porém, faz nos atentarmos para o que de fato ele reconhece como “povo brasileiro” ao dizer em alto e bom som que odeia termo “povos indígenas”.

A tentativa de homogeneização do “povo brasileiro” não é recente, ela tem base num processo histórico de tentar embranquecer a população brasileira e promover o apagamento étnico e racial. Uma tendência que tem raízes profundas na eugenia, teoria bastante difundida em projetos fascistas. Ao não reconhecer os “povos indígenas” e demais grupos identitários, se nega o reconhecimento desses povos como seres humanos, com diferentes saberes, histórias, culturas e, principalmente, direitos.

Disponível em: https://movimentorevista.com.br/2020/05/odiar-o-termo-povos-indigenas-e-apagar-a-cultura-e-historia-de-nossos-povos/

TEXTO II

RIO DE JANEIRO — Maracanã, Ipanema, Arcos da Lapa, Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro… Milhões de turistas brasileiros e estrangeiros que visitam a cidade mais famosa do Brasil todos os anos conhecem esses lugares e também expressões locais como carioca, nome dado a quem nasce no Rio. Mas o que a maioria dos visitantes — e mesmo os cariocas — não sabe é que todos esses lugares (e a palavra carioca) têm uma raiz indígena, seja por terem sido construídos com trabalho escravo dos povos originários ou por terem sido erguidos sobre territórios ocupados por indígenas.

“Muitas pessoas passam pelos Arcos da Lapa, mas não imaginam que aquele monumento que hoje é um patrimônio, um símbolo da cidade do Rio de Janeiro, foi construído por mão de obra escrava indígena”, afirma a historiadora Ana Paula da Silva, doutora em memória social e pesquisadora do Programa de Estudos dos Povos Indígenas (Pro Índio) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Disponível em: https://brasil.mongabay.com/2021/06/indigenas-no-rio-lutam-para-reverter-seculos-de-apagamento/

TEXTO III

Disponível em: https://leia.org.br/marco-temporal-o-apagamento-da-cultura-indigena/










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