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Como combater a cultura do negacionismo científico

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Como combater a cultura do negacionismo científico", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Ele não é um fenômeno novo. Os exemplos incluem desde o terraplanismo a afirmar que certos conservantes de vacinas causam autismo, suportando a ideia de que vacinas são um risco para a saúde pública (apesar dos inúmeros estudos rigorosos demonstrando sua segurança e eficácia).

O negacionismo acontece quando um segmento da sociedade, muitas vezes lutando contra o trauma de uma mudança, se afasta da realidade em favor de uma mentira mais confortável. É comum o emprego de argumentos retóricos que dão a aparência de um debate legítimo quando na verdade não há um. O denominador comum das diversas formas de negacionismo é a rejeição de evidências maciças e a geração de controvérsias que tentem negar o consenso.

A saúde pública, em especial, deve estar ciente das características do negacionismo, a fim de reconhecê-lo e enfrentá-lo. Cinco características podem ser observadas isoladamente ou em conjunto: 1. Identificação de conspirações; 2. Uso de falsos especialistas; 3. Seletividade; 4. Criação de expectativas impossíveis do que a pesquisa pode oferecer e 5. Uso de deturpações e falácias lógicas.

Disponível em: https://saudebusiness.com/gestao/o-negacionismo-cientifico-e-a-gestao-de-saude/

TEXTO II

O climatologista francês Hervé Le Treut admite que o negacionismo climático desenvolveu-se a partir de fragilidades reais da ciência do clima. “Digamos que a ciência, porque segue uma ética – o que também é sua força –, é fácil de contestar”, afirmou o pesquisador em setembro passado ao jornal francês Le 1. Ou seja, a ciência só afirma algo quando tem certeza absoluta, e a climatologia levou alguns anos para obter resultados seguros. Enquanto havia apenas presunção das mudanças climáticas antrópicas, os cientistas foram cautelosos em suas afirmações, o que é correto, mas tal atitude abriu espaço para a ação dos negacionistas. Mais tarde, entre o final dos anos 1990 e início dos 2000, quando as provas já eram robustas, não foram suficientes para “convencer atores que não queriam ser convencidos”.

Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/o-negacionismo-no-poder/

TEXTO III

Disponível em: http://jornalismojunior.com.br/a-terra-e-plana-o-perigo-do-negacionismo-na-ciencia/










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