Desafios na saúde pública: como lidar com epidemias no Brasil?
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Desafios na saúde pública: como lidar com epidemias no Brasil?", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
H1N1 já matou 1.233 pessoas no Brasil em 2016, segundo ministério
Em uma semana, foram registradas 112 novas mortes pelo vírus.
País já tem maior número de mortos por vírus desde pandemia de 2009
Idoso é vacinado contra gripe em Campinas (Foto: Zeca Filho/PMC)
Desde o início do ano até o dia 25 de junho, 1.233 pessoas morreram em decorrência do vírus H1N1 no Brasil, segundo novo informe epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde. Em uma semana, desde a divulgação do boletim anterior, foram registradas 112 novas mortes pelo vírus.
Ao todo, foram notificados 6.569 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A/H1N1 ao longo de 2016. A SRAG é uma complicação da gripe. Em uma semana, foram registrados 698 novos casos de SRAG por H1N1 no país.
Disponível em: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/07/h1n1-ja-matou-1233-pessoas-no-brasil-em-2016-segundo-ministerio.html
TEXTO II
Baixa testagem e falta de dados comprometem combate ao corona no Brasil
No Brasil, falta de padronização de dados No Brasil, o Ministério da Saúde tinha dados detalhados de laboratório da Fiocruz e o Adolf Lutz. Informações das redes particulares ainda precisavam ser consolidadas. A pasta publicou o total de testes realizados nesta quarta sem detalhar se incluiu número de todos os estados e de entidades particulares. A intenção do governo é publicar as informações consolidadas. Mas, para isso, tem que ser superada a falta padronização nos preenchimentos, o que está sendo trabalhado pelo ministério. Até agora foram distribuídos 137 mil testes do tipo RT-PCR, feitos no sangue, e que identificam quando a pessoa tem a doença.
https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/04/09/baixa-testagem-e-falta-de-dados-comprometem-combate-a-corona-no-brasil.htm
TEXTO III
Análise: gripe espanhola foi além de resfriado ao atingir o Brasil em 1918
Assim que os primeiros cadáveres começaram a ser recolhidos nas calçadas, abandonados pelas famílias, a Gripe Espanhola de 1918 deixou de ser tratada como chacota e desapareceu dos quadrinhos da imprensa do Rio de Janeiro. O que era chalaça e inspiração para caricaturas irreverentes semeou o pânico em todo o País. O que havia sido motivo de muito riso e pouco ciso infectou 60% da população carioca. Não se tem até hoje o número exato de mortos. Na época, não se exigia notificação obrigatória dos óbitos causados pela gripe. Estima-se que cerca de 35 a 50 mil pessoas morreram no Brasil, vítimas do que os jornais chamavam ironicamente de "a dançarina", "catarro russo", "Maria Inácia" e "a espanhola".
Disponível em: https://noticias.r7.com/brasil/analise-gripe-espanhola-foi-alem-de-resfriado-ao-atingir-o-brasil-em-1918-13042020