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Desastres ambientais: qual o preço do desenvolvimento

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Desastres ambientais: qual o preço do desenvolvimento", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Quando a dor de cabeça chega, logo procuramos um remédio para aliviar o mal-estar, não é mesmo? Pode parecer um gesto simples e sem grandes problemas, mas a automedicação pode desencadear consequências graves para saúde e, portanto, deve ser evitada.

→ O que é a automedicação?

Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a automedicação é “a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas, para tratamento de doenças cujos sintomas são percebidos pelo usuário, sem a avaliação prévia de um profissional de saúde (médico ou odontólogo).” A automedicação diz respeito, portanto, ao uso de medicamentos sem prescrição de um profissional habilitado.

→ Consequências da automedicação

O uso de medicamentos sem prescrição médica pode causar diversos problemas, sendo um deles a intoxicação. De acordo com a Anvisa, os medicamentos que mais causam intoxicação são os analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios.

A falta de conhecimento a respeito de um medicamento pode também levar ao uso de substâncias que causam alergia. Algumas reações alérgicas podem ser graves e desencadear até mesmo a morte.

Além desse problema, o uso de medicamentos por conta própria pode causar uma melhora falsa nos sintomas. Apesar de aliviar os problemas imediatos, o medicamento pode apenas mascarar a doença, causando um agravamento no caso e dificultando um diagnóstico por parte dos profissionais da área.

A combinação de medicamentos também é um grave problema. Muitas pessoas não sabem que um remédio pode anular o efeito de outro e acabam fazendo combinações inadequadas que podem ocasionar problemas cada vez maiores.

https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/riscos-automedicacao.htm

TEXTO II

Automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros

A pesquisa foi feita pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF).

Quase metade (47%) se automedica pelo menos uma vez por mês, e 25% faz todo dia ou pelo menos uma vez por semana.

Quase metade dos brasileiros se automedica pelo menos uma vez por mês e 25% o faz todo dia ou pelo menos uma vez por semana. Esses dados fazem parte de uma pesquisa feita pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF). De acordo com o estudo, a automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros.

As mulheres são as que mais usam medicamentos por conta própria, pelo menos uma vez ao mês – 53%. Familiares, amigos e vizinhos são os principais influenciadores na escolha dos medicamentos usados sem prescrição (25%).

Disponível em: https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2019/05/13/automedicacao-e-um-habito-comum-a-77percent-dos-brasileiros.ghtml

TEXTO III

O uso contínuo desses medicamentos apresenta riscos maiores do que os analgésicos simples, segundo Hazem Adel Ashmawi, anestesiologista membro da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor.

O especialista explica que os remédios anti-inflamatórios trazem grande melhora da dor, o que motiva o paciente a continuar recorrendo a eles. A pessoa, no entanto, não identifica o perigo, já que as complicações não aparecem imediatamente.

A maioria dos anti-inflamatórios age inibindo a produção de uma enzima responsável pela produção da substância que causa a inflamação e a dor. O problema é que o medicamento também inibe a enzima que controla, entre outras funções, o fluxo sanguíneo dos rins e a produção de muco gástrico.

Por isso, o uso indiscriminado de anti-inflamatórios provoca frequentemente úlceras no estômago e lesões renais, afirma o anestesiologista.

Outros riscos da automedicação são a interação medicamentosa, que precisa ser avaliada por profissionais, e as alergias, já que vários medicamentos são combinações de princípios ativos e podem esconder em suas fórmulas compostos aos quais o paciente é sensível.

Na opinião de Marcos Gaz, o maior perigo é camuflar sintomas de algo mais grave. A dor melhora, a pessoa fica tranquila, e o problema vira uma bola de neve.

Responsável pelo tratamento de Ana Silmara, Marcus Yu Bin Pai, médico do Grupo de Dor do Hospital das Clínicas da USP, afirma que a automedicação prolongada escondeu o problema muscular dela, que é difícil de ser tratado.

Ter profissionais de saúde cada vez mais perto do paciente pode ser a solução, aponta Gaz. Artifícios como a telemedicina (que possibilita atendimento médico online ou por telefone) e clínicas de atendimento rápido são exemplos de alternativas, mais seguras e práticas, à automedicação.

https://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2018/10/todo-mundo-conhece-o-risco-mas-pratica-a-automedicacao.shtml










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