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Caminhos para se combater o capacitismo

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Caminhos para se combater o capacitismo", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Quem convive com ou é uma pessoa com deficiência talvez já saiba do que se trata, mas é importante que cada vez mais as pessoas conheçam esse termo, principalmente empresas para que se questionem se o promovem ou não.

Capacitismo é a discriminação de pessoas com deficiência. O termo foi cunhado com base na construção social, que tende a subestimar as capacidades, habilidades e aptidões de pessoas pela existência de suas deficiências.

Atualmente no Brasil aproximadamente 24% da população têm algum tipo de deficiência, o que significa dizer que mais de 45 milhões de brasileiros têm alguma deficiência – que pode ser física, intelectual ou sensorial.

E essas pessoas estão sujeitas a este tipo de preconceito, sejam eles às claras ou praticados discretamente. Elas são prejudicadas com menores condições de igualdade em sua atuação social, no mercado de trabalho, nas condições financeiras, no acesso educacional e até mesmo para saúde, são pessoas que por muitas vezes são excluídas das rotinas mais comuns para a média da população.

Disponível: https://blog.freedom.ind.br/capacitismo-o-que-e-como-evita-lo-e-combate-lo/

TEXTO II

A deficiência não é uma doença, é uma condição e, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, de 2011, mais de um bilhão de pessoas vivem com algum tipo de deficiência no mundo. No Brasil, mais de 45 milhões têm algum tipo de deficiência, conforme levantou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sendo a deficiência visual a mais comum, representado 7% do total. É importante salientar que discriminar pessoas com deficiência é crime prescrito no Art. 88 da Lei Brasileira de Inclusão, com penas que variam de um a três anos de reclusão e multa.

Como então ser um aliado da luta anticapacitista? Para começar, não rotulando pessoas com deficiências, não reforçando a ideia de que essas pessoas precisam mudar, reconhecendo e respeitando os direitos daqueles com deficiência e não se calando diante de situações capacitistas. “As pessoas acreditam que a acessibilidade não é um direito, mas uma boa ação. Enquanto a gente tiver esse pensamento, as empresas e os comércios vão continuar achando ‘n’ motivos para não respeitar esse direito. Não é tão difícil construir uma rampa ou alugar um lugar que seja acessível. A prefeitura também precisa começar a contratar pessoas que sejam especialistas em acessibilidade, porque acabam dando alvará para lugares que não são acessíveis. É a invisibilidade que mantém o sistema capacitista que vemos por aí“, alerta Mari Torquato.

Disponível em: https://capricho.abril.com.br/comportamento/saiba-o-que-e-capacitismo-e-por-que-e-tao-urgente-combate-lo/

TEXTO III

Cartum de Ricardo Ferraz. No centro da ilustração uma mulher com deficiência física (sem os dois braços e as duas pernas) está digitando no computador com a boca. Ao lado dela duas mulheres e dois homens sem deficiência comentam: – “Incrível”; -”Parece milagre!”; -”É inacreditável o que estou vendo!”; -”Pensei que ela não seria capaz para tal tarefa!”. A mulher com deficiência pensa alto: -”Um dia eles vão se acostumar que não somos ET”

Disponível em: https://azmina.com.br/colunas/o-que-e-capacitismo/










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