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Contudo a Agatha Edu se mantém essencialmente com a renda gerada por anúncios, desativa aí rapidinho, parça. 😀

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Qual O Futuro Das Upps No Rio De Janeiro?

Banca: IBADE

2017

Cargo: PM RJ - Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro

Padrão de Resposta: 25 linhas

Motivado pela leitura dos textos seguintes, sem, contudo, copiá-los ou parafraseá-los, redija um TEXTO DISSERTATIVO- ARGUMENTATIVO em modalidade e limites solicitados, em norma padrão da língua portuguesa, atribuindo-Ihe um título, sobre o tema: QUAL O FUTURO DAS UPPS NO RIO DE JANEIRO?

Texto 1

” Eu digo com propriedade que a UPP é um extermínio de favelados”, diz moradora

Quando criaram a UPP, em 2012, eu vi como positivo o fato de não vermos mais armas. A gente sabia que os traficantes ainda estavam ali, mas não víamos mais aquelas armas pesadas.

A questão é que rapidamente isso foi substituído pelo armamento pesado da polícia, e aos poucos ficou claro que a UPP não traria projetos sociais nem a paz , mas sim apenas uma forte militarização controlando tudo que os moradores fazem.

logo no ano seguinte veio a primeira morte provocada por policiais da UPP, em março de 20 13, e em outubro a segunda, um garoto espancado até a morte pela polícia. Sete meses depois foi o meu filho, morto com um tiro nas costas.

Não adianta mudar nomenclatura e cor do uniforme. É toda a estrutura e o treinamento da Polícia Militar que precisa mudar. Eles vêm para cá com ódio. Na visão deles, o pobre e favelado é o inimigo que precisa ser exterminado.

Ana Paula Oliveira, ativista e moradora da UPP de Manguinhos Disponível em: nolicias.uol.com.br

Texto 2

Estatísticas mostram que áreas pacificadas mantêm indicadores positivos de criminalidade. Presidente do ISP, Joana Monteiro, afirma que dados revelam êxito das UPPs.

Os números divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) nesta segunda-feira. 11 de maio. confirmam a estabilidade do processo de

pacificação. No último ano, as estatísticas mostram pequena redução nos homicídios dolosos e que a letalidade violenta se manteve no mesmo patamar. A presidente do ISP. Joana Monteiro. afirma que os dados revelam êxito do trabalho das Unidades de Policia Pacificadora […]

Na comparação com 2007, ano que antecedeu a instalação de UPPs, a quantidade de homicídios dolosos nas comunidades pacificadas caiu 76%. Os crimes dessa natureza reduziram de 167 para 40 nas comunidades pacificadas [ … ]. O principal objetivo da política de pacificação é diminuir a violência e, sobretudo, os crimes contra a vida.

A letal idade violenta – indicador que inclui homicídio doloso, latrocínio, homicídio decorrente de intervenção policial e lesão corporal seguida de morte – reduziu 81 ,6% no período entre 2007 e o ano passado. No primeiro ano analisado ocorreram 332 registros que se enquadram nesse indicador. Em 2014, foram 61 autos de resistência registrados.

Com a substituição das incursões policiais pela presença constante das forças de segurança nas comunidades pacificadas, os auto de resistência também registraram queda: -87.8% desde 2007. Esse indicador se refere aos homicídios de pessoas durante confronto com a polícia no Rio de Janeiro.

No primeiro ano verificado foram 164 pessoas mortas em trocas de tiros entre policiais e criminosos. Em 2014 a Polícia Civil registrou 20 casos que se enquadram como autos de resistência. Neste mesmo intervalo também houve queda de 48% nos roubos de rua e de 79,7% na apreensão de armas. Por outro lado, a apreensão de drogas subiu 173,6% e as ocorrências com flagrante cresceram 255%.

Disponível em: http://www.upprj.com. 11 mai 2015.