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O combate às epidemias no Brasil – Como lidar com a dengue e outras doenças que afetam o país sem perspectiva de soluções?

Texto I

Como o Brasil está se preparando para lidar com surtos de epidemias como o ebola, que se alastra rapidamente pelo continente africano e ameaça se espalhar por outros continentes, e com o surgimento de novas doenças no Brasil, como a Febre do Chikungunya

Há alguns meses, as notícias do ressurgimento da epidemia do ebola em países africanos e o surgimento de casos inéditos, no Brasil, da Febre do Chikungunya, reacendem o debate sobre como o Sistema Único de Saúde (SUS) tem-se preparado para enfrentar novas situações que coloquem em risco a saúde de sua população.

Para controlar possíveis surtos, autoridades sanitárias anunciaram diversas medidas em uma resposta rápida contra o avanço progressivo dessas doenças.

Surto de ebola assusta o mundo

Desde o início dos primeiros casos de contaminação pelo vírus ebola em países do continente africano, o mundo tem acompanhado com apreensão as notícias sobre o surto da doença, que já matou aproximadamente três mil pessoas na África, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS)– até o fechamento desta edição–, a qual já considera esta como a pior epidemia em termos de pessoas afetadas, número de mortos e extensão geográfica desde a descoberta do vírus em 1976.

Diante da gravidade do quadro, a OMS declarou, no dia 8 de agosto, a epidemia de ebola como emergência pública sanitária internacional e definiu medidas de controle e restrições de viagem, além de verificações em aeroportos, portos e postos de fronteiras em todas as pessoas que apresentarem febre e outros sintomas semelhantes aos do ebola.

Além de definir essas medidas, a chefe da organização, Margaret Chan, também solicitou apoio à comunidade internacional, pois, segundo afirmou, os países que enfrentam a epidemia não têm condições de enfrentá-la sozinhos.

Como resposta ao pedido da OMS, o governo brasileiro, por meio do Ministério da Saúde, anunciou a doação de R$ 1 milhão para a organização com o objetivo de fortalecer as ações para a interrupção da transmissão do ebola nos países acometidos pela epidemia. A medida foi anunciada em entrevista coletiva, pelo ministro de Estado da Saúde, Arthur Chioro, também no dia 8 de agosto.

Na ocasião, o ministro ressaltou não haver risco de transmissão do vírus no Brasil e anunciou reforço nas ações de monitoramento e vigilância na rede de saúde e pontos de entradas do país.

De acordo com Chioro, o país tem seguido as recomendações da OMS. Ele esclareceu que a elevação da classificação do ebola significa alerta mundial para a cooperação internacional de ajuda aos países com registro de casos, fortalecendo as ações de combate à cadeia de transmissão da doença e de contenção do surto de ebola naquelas regiões.

Entre as medidas já adotadas pelo Ministério da Saúde, estão a preparação dos hospitais de referência por parte das Secretarias Estaduais de Saúde (SES); a doação de 4 kits para Guiné, 5 para Serra Leoa e 5 para Libéria; a divulgação de mensagens sonoras nos aeroportos brasileiros com recomendações a passageiros de voos internacionais; a mobilização dos equipamentos de proteção individual; e a ativação do Centro de Operações de Emergências em Saúde (COES) no nível II de alerta. Os kits enviados são capazes de atender 500 pessoas por três meses. Cada kit contém 48 itens, sendo 30 tipos de medicamentos, incluindo antibióticos e anti-inflamatórios, e 18 insumos para primeiros-socorros, como luvas e máscaras. Essas medidas têm como meta fortalecer as ações de ajuda para o controle da doença.

Durante o anúncio, o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, esclareceu o motivo da elevação para o nível ‘dois’ de alerta. “Essa medida tem o objetivo de acompanhar e intervir imediatamente em algum caso suspeito que venha a ser identificado em qualquer cidade do país. Quero ressaltar, ainda, que o Instituto Evandro Chagas está preparado para fazer o diagnóstico do caso suspeito”, observou.

Disponível em: https://www.conass.org.br/consensus/novas-epidemias-novos-desafios/

Com base nas informações dos textos e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

O combate às epidemias no Brasil – Como lidar com a dengue e outras doenças que afetam o país sem perspectiva de soluções?