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O Papel Da Estética Na Contemporaneidade – O Conceito de Indústria Cultural Trouxe à Tona O Valor Do Belo e Sua Definição

TEXTO I

Desde a Antiguidade, o culto ao belo faz parte da cultura de diferentes sociedades, veja na galeria como o padrão de beleza se modificou até os dias de hoje.

Cada época e lugar estabelecem critérios para definir o que é considerado belo. Como apresenta a reportagem "Vítimas da Moda" (VEJA 2394), nas últimas décadas, a moda se tornou um dos grandes referenciais do que é ser belo.

E, ao olhar para a história, é possível verificar que o conceito é mutável, subjetivo e depende do contexto histórico, social e cultural em que está inserido.

Grécia Antiga A primeira tentativa de padronização da beleza humana de que se tem registro parte da Grécia Antiga (tanto que a palavra estética tem origem grega e significa "compreensão pelos sentidos").

O modelo de beleza ideal deveria combinar harmonia e equilíbrio, valorizando as medidas proporcionais. Isso valia também para as artes e arquitetura. O culto ao corpo entre os jovens previa que fossem fortes para serem soldados ou atletas. Os exercícios físicos também eram comuns entre as mulheres, que evitavam o bronzeado, por não ser considerado belo.

Idade Média Recebendo influências da cultura judaica e cristã, a partir da Idade Média, as representações de nu e culto ao corpo dão lugar ao recato. Especialmente o corpo feminino era considerado como "tentador" e o conceito de belo estava conectado ao divino, ao plano espiritual, às virtudes morais.

Por questões morais, as vestimentas deveriam ser longas e esconder o corpo atrás dos trajes volumosos. Imperfeições físicas do corpo eram consideradas ligadas às da alma (resultadas de pecado). Para serem consideradas belas, as mulheres medievais Renascimento Abandonados durante a Idade Média, os textos dos pensadores greco-romanos foram redescobertos, retomando os padrões e conceitos da Antiguidade Clássica.

Voltando a valorizar o corpo feminino, o modelo de beleza do Renascimento supunha mulheres mais cheinhas, de ancas largas e seios generosos - o que se manteria até o final do século XVIII. Apesar dos vestidos volumosos, a cintura deveria ser marcada pelo uso do espartilho e era permitido que o decote mostrasse um pouco dos ombros.

deveriam seguir a figura da Virgem Maria.

Anos 80/90 No fim dos anos 80 e durante o início dos 90 as supermodelos ditaram os padrões de beleza. Altas, magras, com curvas na medida certa e um visual saudável, Cindy Crawford, Linda Evangelista, Naomi Campbell e Luiza Brunet são alguns nomes que se destacaram entre as supermodelos.

O ideal de corpo era forte e esbelto, favorecendo uma visão poderosa dessas mulheres. Outro atributo valorizado eram os seios. Diferente dos anos 20, em vez de tentarem disfarçá-los, as mulheres começaram a buscar por silicone.

Atualmente o padrão das supermodelos se intensificou ainda mais e ultrapassou o limite do saudável ao levar para a passarela modelos exageradamente magras.

A anorexia e bulimia foram trazidas à discussão, principalmente pela sua incidência crescente entre as adolescentes e esse padrão tem sido questionado pelos próprios profissionais do meio, que o consideram inaceitável.

A busca pelo corpo perfeito também vem de longa data, mas hoje somando à estética os artifícios do Photoshop, com corpos "ideais" e desejáveis estampando capas de revista, atingir esse resultado se torna uma corrida sem fim. "Nos termos de Aristóteles, a beleza é um impossível - algo a que sempre se almeja sem nunca alcançar", esclarece a doutora em Psicologia e Educação pela USP, Monique Deheinzelin.

Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/3414/como-o-conceito-de-beleza-se-transformou-ao-longo-dos-seculos

Com base nas informações dos textos e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

O Papel Da Estética Na Contemporaneidade – O Conceito de Indústria Cultural Trouxe à Tona O Valor Do Belo e Sua Definição