Classificação E Conduta Em Casos De Avc Isquêmico
Banca: Instituto AOCP
2022
Cargo: PM GO - Polícia Militar do Estado de Goiás | Tenente
Padrão de Resposta: 40 linhas
Um major da Polícia Militar de Goiânia, de 52 anos, com antecedentes de hipertensão e diabetes do tipo 2, iniciou quadro súbito de fraqueza do lado direito do corpo e dificuldade para falar, sendo levado ao Hospital Militar de Goiânia. O quadro clínico se iniciou 45 minutos antes de sua admissão hospitalar. Ao exame, ele se encontrava eupneico, corado, anictérico, com pressão arterial (PA) de 190/102mmHg em braço esquerdo e 150/88mmHg em braço direito, além de frequência cardíaca (FC) 80bpm, arrítmico e glicemia capilar 110mg/dL. Exame neurológico: alerta, com afasia global, pupilas isofotorreagentes, hemiplegia direita, reflexo cutâneoplantar em extensão à direita, hipoestesia tátil e dolorosa à direita e hemianopsia homônima à direita. Sua pontuação na escala NIH era 21 e Tomografia de Crânio sem sinais de sangramento ou isquemia aguda. Considerando o exposto, responda: Como esse paciente pode ser classificado com base na Oxfordshire Stroke Classification Scale e qual é a conduta mais apropriada para o momento? Quando deve ser indicada a craniectomia descompressiva no acidente vascular isquêmico? Quais são as possíveis complicações relacionadas a esse procedimento?