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Empreendedorismo na Sociedade Brasileira do Século XXI

Proposta de Redação Fatec: 2020

TEXTO I

Predomina, na atualidade, a lógica da “engenharia da liofilização”, processualidade que se gestou a partir da reestruturação produtiva do capital, desencadeada nos países centrais desde meados dos anos 1970 e, no Brasil, a partir da segunda metade dos anos 1980, embora, de modo significativo, ao longo da década dos 1990.

Esse movimento se caracterizou, no plano mais geral, por um lado, pela contração do trabalho estável e regulado, e, por outro, pela ampliação, em escala global, das formas desregulamentadas de trabalho precarizado, do “trabalho atípico”, de que é exemplo a infinitude de trabalhos terceirizados, part time*, subcontratados, “quarteirizados” etc.

Outras formas de trabalho que frequentemente mascaram a superexploração - e mesmo autoexploração - são “empreendedorismo”, as falsas “cooperativas” e os trabalhos “voluntários”, exigidos pelo mercado de trabalho de modo compulsório, visto que se trata de requisito “obrigatório” na difícil busca por novos empregos, o que faz com que ninguém mais consiga um emprego se seu curriculum não acusar a realização de “trabalho voluntário”. Sem falar nos estagiários, que agora parecem fazer um pouco de tudo, quase sempre sem relação com sua formação real.

<https: //tinyurl.com/y6nchqmr> Acesso em: 19.10.2019. Adaptado. *trabalho de meio período.

TEXTO II

Muito se fala sobre o empreendedorismo no Brasil e sobre a importância dele – principalmente em períodos de recessão econômica. Dados divulgados pelo governo federal informam que, anualmente, algo como 600 mil empreendimentos são abertos em âmbito nacional. Além disso, em 2016, já são mais de 1,5 milhão de microempreendedores ao longo do mapa. O Brasil ocupa a primeira posição quando o assunto é abertura de novos empreendimentos. Uma pesquisa, realizada com base no índice da População Economicamente Ativa (PEA) e na taxa de desenvolvimento no Brasil, aponta que, nos últimos 10 anos, houve um aumento de 23% para 34,5%. Pois é: algo em torno de um terço da população economicamente ativa tem o negócio próprio. Essa pesquisa aponta, ainda, que, a cada 10 brasileiros com idade entre 18 e 64 anos, 3 têm um negócio ou estão trabalhando no desenvolvimento de empresas próprias.

O empreendedorismo no Brasil pode ser separado em: empreendedorismo de necessidade e empreendedorismo de oportunidade. Nos mais recentes dados divulgados, a taxa de empreendedorismo de necessidade voltou a crescer de modo expressivo (o que é um reflexo da crise econômica, fazendo com que muitos encontrem nessa condição uma forma de lucrar mesmo em períodos de recessão). Entre 2002 e 2006, o empreendedorismo de necessidade foi o líder no que se refere à abertura de novos negócios.

Já entre 2008 e 2014, quem se destacou foi o empreendedorismo de oportunidade (que leva em consideração características como inovação, planejamento estratégico e plano de divulgação). Em 2014, só para se ter uma ideia, 71% dos empreendimentos abertos eram de oportunidade. Porém, com a crise econômica voltando a “dar as caras” em todo o Brasil, o empreendedorismo de necessidade também ressurgiu, aparecendo em 44% dos negócios criados em 2015.

<https://tinyurl.com/yc6fdx76> Acesso em: 19.10.2019. Adaptado.

A partir da coletânea apresentada e do seu conhecimento de mundo, elabore um texto narrativo ou um texto dissertativo-argumentativo explorando o seguinte tema:

Empreendedorismo na Sociedade Brasileira do Século XXI.


Redação: UEG