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Protestos urbanos ocorridos no Brasil em 2013: que interesses revelam?

Proposta de Redação Unioeste: 2014

PROPOSTA 1

Escreva uma carta do leitor para ser publicada na seção Painel do Leitor do Jornal Folha de São Paulo, manifestando sua opinião sobre

Protestos urbanos ocorridos no Brasil em 2013: que interesses revelam?

Dois estudiosos estrangeiros de posições contrapostas chegam a conclusões igualmente contrapostas – mas verossímeis – a propósito dos protestos no Brasil.

O filósofo esloveno Slavoj Zizek afirma que os protestos são anticapitalistas: "a tendência geral do capitalismo global de hoje é no sentido de uma expansão ainda maior do império do mercado, combinada com o progressivo fechamento do espaço público, a redução dos serviços (saúde, educação, cultura) e uma gestão sempre mais autoritária do poder político". Não é difícil interpretar os protestos no Brasil com essa lente. Pediram melhores serviços públicos, entre eles os de saúde e educação, e uma reforma política. Para Zizek, as manifestações são uma "tomada de consciência de que a forma atual da democracia representativa não é suficiente para combater os excessos do capitalismo e, portanto, a democracia deve ser reinventada".

O cientista político Francis Fukuyama, famoso por ter decretado "o fim da história" com o triunfo definitivo do capitalismo e da democracia liberal, não vê revolução nos protestos, mas os vê como resultantes da ascensão de uma nova classe média, que tem provocado "fermentos políticos”. Para Fukuyama, não se trata de anticapitalismo, pois "estudos demonstram que pessoas com nível de instrução mais alto atribuem maior valor à democracia, à liberdade individual e à tolerância com estilos de vida diferentes". Ou, posto de outra forma, os manifestantes seriam "burgueses que reclamam não só segurança para a própria família, mas também liberdade de escolha e mais oportunidades".

(Artigo de Clóvis Rossi, disponível em www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed755_revolucionarios_ou_burgueses. Acesso em 13/10/2013 - Adaptação).

Lembre-se:

Sua carta deve ter, no mínimo, 20 linhas escritas.

Assine como João ou Maria.


Redação: UEG